Nasci em Pau Brasil, Bahia.
Aprendi com meu pai João Silva Bomfim a gostar de livros, boas histórias, viajar, cozinhar, comer. Com minha mãe Aurelina Silva Bomfim aprendi a fazer artes, costurar, crochê, bordar, plantar. A cada dia faço um pouco de cada coisa e ensino o que aprendi.
Escrevi meu primeiro livro aos 12 anos de idade. Não lembro o título. Era uma espécie de novela, texto curto, uma estória de amor adolescente. Foi lido por algumas, poucas pessoas, no formato manuscrito. Acabou na mão de um dos meus irmãos mais velhos, que o lançou à fogueira. Aprendi o que é censura antes de conhecer a palavra.
Publiquei meu primeiro livro aos 42 anos. Devo isso a Fabrício Souza Barboza, que editou, fez a capa e levou para a gráfica. Foi uma parte da minha dissertação de Mestrado em Literatura e Diversidade Cultural, com o título Imagens de Educação na Obra de Graciliano Ramos escolas da vida e grafias de má morte. Esse título nunca foi lançado, vendi pouco mas já foi lido por alguns leitores. Gosto de pensar que Graciliano Ramos gostaria do que escrevi. A filha dele gostou, me ligou agradecendo, convidando para visitá-la. Logo eu, tímida!
Depois vieram outras publicações.
Fiz uma homenagem a meu pai num livrinho de cordel que chamei Joãozinho cantador de coco. Foi premiado pelo MinC em 2010.
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